#365Posts – Blog novo é a maior motivação para blogar

Sou um cara que gosto de escrever, sempre gostei, e se não o faço mais é por pelo menos um de dois motivos: falta de inspiração ou cansaço. Quando só um dos dois fatores se apresenta até dá para administrar, e produzir alguma coisa — não que eu tenha cotas a bater, longe disso. Mas quando os dois aparecem, aí eu preciso de muita motivação externa para conseguir vencer os bloqueios.

Esta semana redescobri uma coisa que sempre deveria ter sido óbvia, mas não era: blog novo me dá muito tesão de escrever, e não só escrever posts e textos, mas escrever código, otimizar, agilizar, programar.

Faz uns poucos dias tive o prazer de estrear o blog novo da PortoFácil, minha empresa de hospedagem de sites, especializada em VPSs e Servidores Dedicados. Privilégio por uma série de motivos, mas um dos principais é a “grife” do blog: o projeto gráfico foi todo desenvolvido pelo pessoal da Andale, que em minha opinião é sinônimo de competência do início ao fim do projeto.

O site anterior da PortoFácil já era de autoria do Fabio Lobo, e de certa forma eu já sabia o que esperar do processo de desenvolvimento, mas não imaginava que o resultado final pudesse me agradar tanto.

Os requisitos do projeto

Quando chamei as feras da Andale para renovar o site da PortoFácil eu tinha em mente apenas o essencial do que queria:

  • Desenho totalmente novo de logo, leiaute do site e cartões de visita.
  • Leiaute responsivo para o site, de modo a oferecer ao visitante uma experiência consistente em qualquer dispositivo (tablet, celular, notebook, desktop, etc).
  • Generosidade na tipografia, porque em pleno 2013 não dá para aguentar gente escrevendo textos na web com fontes minúsculas e impossíveis de ler.

O processo de desenvolvimento

Trabalhar com o pessoal da Andale é muito prazeroso, porque se há algo que não lhes falta é bom humor e boa vontade. Admito que também lembro do tempo que desenvolvia sob encomenda, e o quão irritado eu ficava com clientes que não diziam o que queriam e depois reclamavam do que recebiam, e sempre tratei de passar a eles o máximo de informações.

Mas nada se compara à capacidade de ambos em compreenderem além do que eu estava dizendo, e de me surpreenderem a cada nova prova do que viria a ser o site.

Já nas etapas de wireframe (quando não há codificação real, apenas a criação de modelos gráficos representando como o site será quando estiver indo para a fase de produção) era um prazer ver o respeito imenso que eles têm com detalhes simples, como precisão em nível de pixels de posicionamento de objetos, restrição extrema à palheta de cores selecionada, e respeito ao uso de espaço em branco, de modo a distribuir a informação pela página sem amontoados e atropelos.

A entrega do site

A competência do pessoal da Andale é tanta que entregaram o site com muita antecedência com relação ao prazo previamente acordado. Não sei mais quantos dias foram, mas com certeza anteciparam em pelo menos um mês. Um belo dia abri o email e lá estava uma mensagem com um anexo pronto para ser subido para o WordPress, com os dizeres “tá pronto”.

O site ficou lindo, não resta a menor dúvida.

As consequências do blog novo

É claro que o trabalho perfeito (quase, faltou uma única coisinha que vou deixar para “reclamar” publicamente no final) que a Andale me entregou não me deixaria escapar ileso.

Não precisei nem pensar muito para identificar plugins pesados que usava (alguma coisa ainda uso) para gerar determinados efeitos nas páginas (como as tabelas de preços, ainda carecendo de melhorias).

Além de encontrar motivação para revisar todos os posts e páginas do blog, ainda criei vergonha na cara e abri mão de código de terceiro, mal feito e pesado, por código de minha própria autoria, enxuto, e que funciona tão bem quanto o código que a Andale me entregou.

Tornei-me obcecado com a velocidade do site, com semântica, com a precisão de um pixel, como o capricho dos profissionais da Andale demonstrou ser possível produzir um site.

E agora só consigo pensar em novos conteúdos para lá, não tenho a menor vontade de escrever um post aqui — até o fiz agora, mas foi para falar de lá.

A coisinha que faltou

Antes disse que o trabalho dos profissionais da Andale só não foi perfeito porque faltou uma coisinha: fazerem uma folha de estilo para o editor visual do WordPress que tivesse pelo menos a mesma tipografia que o site em produção — porque ninguém merece aquela fontezinha serifada mequetrefe padrão que o WordPress insiste em entregar versão após versão.

Mas isso eu mesmo consertei, e conserto sempre em todos os blogs que tenho a chance de mexer. Não por nada, mas se eu tenho respeito ao leitor que vai ler posts com fontes em tamanho e forma decentes, porque na hora de escrever eu vou ter que me submeter a uma miserinha de fonte feia? Nem fornicando.

Renove seus blogs você também

É claro que eu contratei os serviços da Andale para o site da minha empresa, porque este é um investimento que logo “se paga por si”. Se você tem um blog do qual ganha seu dinheiro, recomendo que faça o mesmo: contrate um profissional, ou uma equipe destes, do mais alto nível. Não economize na hora de contratar, e esteja aberto a ouvir as dicas e sugestões deles — em vários momentos eles sutilmente me disseram “é melhor parar por aí” com justificativas técnicas mas acessíveis à minha compreensão, e eu sou extremamente grato por eles também terem tido o cuidado de não expor o que eu já sei: que não manjo nada de design, e é por isso que eu estava pagando pelos melhores da área.

Se seu orçamento for mais restrito, use a criatividade, pesquise temas gratuitos para o WordPress, pegue umas dicas com os amigos. E lembre-se que um tema limpo, tanto em termos visuais quanto em termos de código, vai proporcionar uma experiência muito mais prazerosa, logo muito mais proveitosa, tanto para você quanto para quem mais escrever no blog, e — é claro — para os leitores. Palavra de escoteiro.

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