#365Posts — Cientistas gravam vídeo do pensamento de um peixe

Essa semana estive vendo uns programas no Animal Planet em que falavam da inteligência dos animais, e das descobertas feitas por cientistas e observadores (como treinadores, não necessariamente pesquisadores) acerca de sua linguagem.

Entre os diversos exemplos mostrados fiquei mais impressionado com três:

  • uma cadela de sete anos capaz de entender mais de 1.020 palavras, associando-as aos respectivos objetos, cujo processo de aprendizado de mais palavras não para — ela tem um vocabulário muito mais rico que muitos universitários do exército asinino;
  • a memória visual dos corvos, capazes de memorizar rostos, e de passar a informação para outros companheiros da mesma espécie;
  • a habilidade do cão-da-pradaria — mamífero roedor, fofíssimo, altamente social — de comunicar-se com seus pares utilizando sons de diferentes frequências (indistinguíveis ao ouvido humano mediano) e de elaborar distintas estratégias para lidar com diferentes predadores.

Agora, uns cientistas japoneses inventaram um jeito de inserir geneticamente direto nos neurônios de um peixe (que em seus estágios iniciais é transparante, o que facilita o processo de pesquisa) uma sonda fluorescente muito sensível. Aí balançaram comida na frente do peixe, e puderam gravar a atividade cerebral resultante deste estímulo.

O vídeo tem apenas 12s, mas é impressionante, principalmente ao pensarmos que em breve talvez a humanidade entenda que os animais não são tão inconscientes ou irracionais assim, e que a comunicação verbal entre seres de diferentes espécies deixe de ser coisa de cinema ou do delírio da mente dos loucos.

Atualização: o vídeo existia no YouTube, mas deixou de existir.

Fonte

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