#365Posts – The Voice Brasil de C* é R***

Jamais vou digerir esses plastificados programas de cantores calouros como essas franquias internacionais tipo The Voice.

Vejam… Um programa de calouros teoricamente seria para revelar talentos, certo? E porque esses talentos revelados não fazem sucesso com o público depois que dali sai?

Esses programas de calouros, essas franquias internacionais, estão UNICAMENTE interessados na audiência, claro, e faz do MEIO um FIM em si.

O programa seria o MEIO para se atingir um FIM, ou seja, revelar talentos para a indústria fonográfica, certo?

Porém, o que se revela aos meus olhos é a intenção dos produtores em ter o programa como FIM em si, como produto de elevada audiência que por sua vez, significa elevados patrocínios.

Depois de toda festa e aclamação aos concorrentes e vencedores, consolados uns e louros para outros, depois de passado o buzz, eles pouco se dão para os vencedores.

Vencedores e alguns vencidos são atrações em um ou outro programa da emissora para aproveitar o hype como conteúdo e depois, SOMEM sem deixar rastros, não fazem sucesso de público e nem de crítica.

O Ritchie, cantor inglês que fez estrondoso sucesso com “Menina Veneno”, passados já três décadas desde a gravação (1983) ATÉ HOJE carrega de sotaques na voz. No entanto, nas gravações originais sua voz se parece como sendo ele, um carioca da gema.

Ora, imaginem o esforço dele para conseguir esse resultado, o quanto não ralou, quantas vezes não foi preciso regravar para se conseguir o resultado final, sem sotaque?

Não seriam plastificados demais esses cantores e cantoras do The Voice e depois, como eles não são tudo que agora apresentam, não conseguem manter qualidade?

Bem diferente de outros tempos, da autenticidade, vejam quantos artistas até hoje sobrevivem dos lançados por Silvio Santos, Chacrinha, Bolinha…

Bem, o que digo é o seguinte: curtam lá seu cantor preferido AGORA, porque depois, nunca mais ele será visto.