Draw Something 10 x 0 Song Pop

Pode parecer que não, mas sou bem antissocial. Demorei anos para aderir ao Twitter, o mesmo se dando com relação ao Feice. Até pode ser devido ao trauma da experiência na época do Orkut, não descarto nenhuma hipótese. Mas é certo que saber a origem do trauma não vai fazê-lo se tornar mais fácil.

Assim, acabo sendo sempre da turma dos retardados, digo, dos retardatários a experimentar muitas novidades.

Recentemente fui apresentado, ou melhor dizendo, rendi-me aos encantos de um jogo “social” e experimentei outro que as pessoas em geral já parecem estar se cansando: o Song Pop e o Draw Something.

Ambos são jogados via espertofone ou tablet, ambos conectam duas pessoas que jogam juntas. Mas um me parece uma tortura enquanto o outro é pura diversão.

No Song Pop o sistema sorteia umas listas de trechos de música para os jogadores, e estes precisam acertar questões como nome do intérprete, nome da música, sei lá, num tempo mais curto do que o do seu oponente. Um saco, até porque só tem música gringa, não achei nenhuma marca do Gaúcho da Fronteira, do Mano Lima, nem mesmo da família Fagundes.

Instalei o Song Pop no iPhone, mas não durou nem quinze minutos, de tão chato que é.

Já o Draw Something começa com um jogador apresentado a uma lista de palavras; aí ele tem que desenhar algo que faça o outro jogador adivinhar que palavra que é, bem no estilo Imagem e Ação. Se o outro acertar o que o primeiro desenhou, ambos ganham umas moedinhas que posteriormente podem ser trocadas por mais cores para desenhar ou por umas bombas que facilitam um pouco o jogo.

A diferença, então, não está no fato de um jogo ser baseado em trechos de músicas e o outro em rabiscos de próprio punho.

A diferença entre os dois jogos é que no Song Pop o objetivo é derrotar o adversário, enquanto que no Draw Something o objetivo é que os parceiros vençam juntos cada rodada.

Até mesmo aqueles que para desenhar um círculo precisariam sentar pelados na areia, haja vista a inépcia com ferramentas de desenho, se esforçam ao máximo para que o outro consiga acertar.

Para mim, que sou uma nulidade, mandar um desenho como o abaixo é uma vitória (que só não foi completa porque o imbecil do outro lado não adivinhou do que se tratava).

Obviamente era uma pessoa burra, porque minha amiga Ana (sim, eu me esforço mais quando vou desenhar para as gurias adivinharem) matou uma charada muito mais difícil que mandei para ela no Draw Something.

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