Superpoderes, para que vos quero?
Desde criança sempre fui “fascinado” (falta um termo melhor) por superpoderes. Embora hoje eu ache que enxergar através das paredes (ou das roupas alheias) seja muito pouco para quem tem de usar a cueca por cima da calca, o Super Homem foi sempre Júnior herói favorito.
Hoje estava pensando, influenciado por algumas leituras indicadas pela Nospheratt, que superpoderes eu gostaria de ter. Não são muitos, vejam que modesto eu sou.
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Fazer-me compreendido
Este superpoder certamente mudaria minha vida.
Ter a certeza de ser capaz de adaptar a linguagem de forma a me fazer compreender por toda gente, seja velho ou novo, burro ou inteligente, culto ou iletrado, isso com certeza me abriria horizontes que eu nem consigo vislumbrar.
Confiar no meu instinto
Eis um outro superpoder que mudaria minha vida. Se eu conseguisse simplesmente confiar no meu instinto, abrindo mão da mania de tentar racionalizar tudo o tempo todo, estou certo de que eu poderia ser uma pessoa muito melhor.
Saber diferenciar má fé e despreparo
“Enfia teu spam na bunda”
Tenho um vício de sempre que recebo um spam: antes de denunciá-lo como tal responder à mensagem com o texto padrão “enfia seu spam na bunda” (mas quando tenho certeza que o spam veio de Portugal eu troco “bunda” por “peida”).
Em 99% dos casos não há resposta, mas de vez em quando aparece alguma, como o sujeito que me respondeu:
— Além de gordo é esquentadinho.
Ao que respondi, “amorosamente”:
— Eu sou gordo e posso emagrecer. E você que é filho da puta, vai trocar de mãe?
Vou confessar um defeito que tenho: quando alguma coisa me irrita eu não consigo disfarçar.
E nessa incapacidade de disfarçar, não consigo evitar de agredir algumas pessoas. E eu gostaria de poder distinguir a pessoa faz merda por falta de preparo da que faz merda por não prestar, ser mau caráter.
Quem é assinante do Spam do Amor por tempo suficiente para ter recebido a terceira edição sabe que assumi o compromisso público de não me importar mais com plágio, roubo de conteúdo e questões afins.
Mas nesses anos todos de sofrimento com estas questões encontrei umas poucas pessoas que realmente achavam que ao copiar um texto de um lugar e republicar em outro estavam homenageando o legítimo autor. Eram pessoas totalmente despreparadas para o aspecto “selvagem” da Internet, que não faziam a menor ideia do significado de propriedade intelectual, ou do que representam os anúncios para um blogueiro profissional.
E eu sempre tratei estes coitados como a escória que rouba descaradamente, porque não sabia identificar quem era gente boa precisando de orientação e quem era pilantra precisando de um corretivo.
E você?
Em tempos de Twitter e Facebook não se usam mais tags e memes em blogs. Na verdade, nem comentários se deixam mais, infelizmente.
Mas eu gostaria que outros blogueiros pudessem escrever sobre os superpoderes que gostariam de ter.