Livraria

Uma bonita memória

Quem me conhece sabe que tenho um problema de pouca memória para eventos do passado. Na escola isso era um problema, pois eu sempre tirava notas baixas em História, por exemplo.

Contudo, estava escovando os dentes depois do almoço e me veio uma lembrança tão bonita de quando eu era jovem (sei lá, tipo uns 16 anos, o que parece ser umas duas ou três encarnações passadas).

É claro que eu era mais duro que πrok de preso, o que era bem incompatível com a voracidade com que eu lia. E aquele ano foi particularmente bom, porque havia muitas publicações que me interessavam, mas que me eram inacessíveis.

Eu era amigo das moças que trabalhavam na livraria que tinha nome de Bazar com nome de ditador português. E diariamente eu ia lá para ver as novidades, ler as quartas capas, quando possível folhear algum livro.

Isso até elas começarem a desviar livros novos que chegavam ao estoque: antes de ir para as prateleiras elas me emprestavam os exemplares, que eu lia com máxima brevidade, e devolvia praticamente imaculados a tempo de irem à venda sem que os donos do lugar desconfiassem.

Deu até um quentinho no coração lembrar disso.

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