Eu vejo ódio por todo lado #SQN
Todos conhecem o cenário: seja lá pelo que for, as pessoas odeiam, destilam ódio por todos os lados. Desejam a morte da presidente da república, esquartejam homossexuais, menosprezam nordestinos, espancam mendigos. Ao conectar-se a qualquer meio de comunicação de massa ouvem-se notícias de terroristas destruindo patrimônio histórico da humanidade, pretensos “cristãos” (e bota pretensos nisso) destruindo templos de religião de matriz africana, pobres sendo hostilizados (ou no mínimo indesejados) no aeroporto, e por aí vai.
O ódio do meu ponto de vista humanista
Minha visão humanista da vida faz imaginar que as pessoas simplesmente odeiam. É a energia do ódio que as faz feliz. Nada dá mais prazer aos haters do que odiar. É como diz a parábola do escorpião e do sapo: cada um é aquilo que sabe ser.
Aí, qual vai ser o alvo do ódio destes cínicos é uma mera questão de encontrar o fraco da vez: pode ser a mulher, podem ser os gays, os negros, os gordos, qualquer representante de qualquer minoria.
E ser de uma minoria não faz com que a pessoa passe automaticamente a abrir mão do “prazer” de odiar, haja vista o Ed Motta que é negro e gordo (representante de duas minorias, portanto) mas odeia os lusófonos aqui da América do Sul. Também há incontáveis mulheres machistas, seja no discurso seja na atitude, além de homossexuais homofóbicos e seja lá o que mais se possa pensar.
Pior de tudo é que, a exemplo dos extremistas (palavra que para mim só representa um eufemismo para “terroristas”), as pessoas se reúnem, se associam para odiar em grupo. Não preciso citar exemplos, para evitar ferir suscetibilidades, mas os gladiadores sabem de que altares estou falando.
Do meu ponto de vista humanista, o ódio simplesmente faz parte do ser humano; sempre fez, sempre fará, e só mesmo o passar de milênios para amenizar essa situação.
O ódio do ponto de vista da minha crença
O que orienta e define a conduta de uma pessoa, aceite ela ou não o fato, são suas crenças. Mesmo que a pessoa não pare para pensar no que acredita, ainda é assim.
Eu, felizmente, fui apresentado cedo a todo tipo de crença, para que eu pudesse fazer minhas escolhas (inclusive crenças espirituais). Não escolhi crenças iguais à da maioria (não totalmente), tampouco escolhi acreditar em algo “diferente” como quem politicamente afronta a sociedade propositalmente.
Minha crença me faz entender que essa gente toda ainda não entendeu que (do ponto de vista do ego) só existem o Amor e o medo. Tudo que não é Amor, é medo.
Logo, esse ódio todo que as pessoas experimentam, manifestam e expressam não passa do ancestral medo que têm as pessoas (ou o ego, para ser preciosista) do Amor.
falo bunitu